Instituto Nacional de Estatísticas trabalha com comunidades para evitar desconfianças nas famílias
Mais de 100 mil pessoas estarão espalhadas em todo o país e vão entrar de casa em casa para contar os moçambicanos. O Instituto Nacional de Estatísticas (INE) garante que o nível de preparação está nos 99 por cento.
Com uma equipa composta por cerca de 105 mil pessoas, o INE diz que líderes comunitários deverão ajudar no processo para que haja aceitação nas famílias e certeza de que não se trata de malfeitores. "Porque o censo vai arrancar no meio de semana, dia de trabalho, haverá espaço para coordenar com as pessoas sobre a sua disponibilidade", afirmou Cirilo Tembe, porta-voz do INE.
No último censo realizado em 2007 houve uma margem de erro de 2%. Para este quarto recenseamento da população, o INE espera que a margem de omissão seja de zero por cento.
O processo de contagem da população está avaliado em 75 milhões de dólares, tendo-se iniciado com a preparação em 2015. Os resultados finais do processo deverão ser divulgados em 2018.
O Instituto Nacional de Estatísticas esperam contabilizar pouco mais de 27 milhões de moçambicanos neste censo.
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